sábado, abril 28

Algumas vezes eu vou bater na sua porta,

com aquela cara cara de quem muito quer, mas que não quer nada, que quer tudo, mas não agora. E você vai me olhar com aqueles olhos de quem não liga, mas que na verdade, ainda liga demais. E eu vou te querer, vou te ter, vou te amar, e te desprezar, como naquele velho jogo que costumávamos jogar.
E quando acabar, vou lembrar daquela sensação que era me sentir viva com você, para você, de como éramos nós, e agora sou só eu.
E eu vou acordar, na minha mesma cama vazia de sonhos, e ver o seu travesseiro, do lado do meu, vazio.

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