domingo, abril 17

Eu queria poder me encontrar com meu coração

assim, frente a frente, como se ele fosse humano. Ele, que já anda tão desiludido, desanimado. Queria abraçá-lo e pedir desculpas por todos os arranhões que eu já causei nele. Queria poder pegá-lo nos braços e, com um sopro, jogar para longe todos os medos e a insegurança. Queria mostrar pra ele o quanto de esperança eu ainda tenho, mesmo que ela esteja subentendida em algum lugar do meu peito. Eu não posso deixar ele desistir, tem que continuar como sempre foi. Mesmo que agora, mais camuflado, mas ele tem que aguentar até o fim, e depois do fim. Além de qualquer dano. Quero que ele se sinta forte denovo, livre denovo, e pare de cobrar tanto de si mesmo. Quero que ele veja que o errado nunca foi ele, e nunca vai ser. Ele me guia pelo caminho certo, o erro está em como seguimos. Quero poder mostrar pra ele que amar as pessoas, apesar de dolorido, nos ensina grandes lições e mostrar que, no fim, sempre tem um final feliz para um coração tão sofrido.

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